sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Scottish e crianças combinam?

Um grande dilema é a aceitação do Scottish com crianças. Seu relacionamento com crianças pode ser complexo, uma vez que apesar do tamanho e de sua aparência de pelúcia não são absolutamente cães de "colo" e realmente podem acabar revidando com mordidas as brincadeiras mais violentas das crianças.

Quando comecei a pesquisar sobre a raça li que era um ótimo cão para idosos e crianças, na maioria das vezes. Discordo na questão de idosos, mas de criança eu sou a favor sim, desde que acompanhado no início já que é uma raça bem geniosa. 

Os idosos não aguentam o "pique" desse cão tão enérgico, e por serem meio "ogros" podem acabar machucando a pele sensível dos idosos que com certa idade se torna mais fina e com difícil cicatrização. Porém, se adotarem um cão adulto e bem educado, eu acredito que possa ser um ótimo companheiro de uma pessoa idosa.
Para crianças essas características se revertem totalmente, como as crianças também tem muita energia eles acabam se divertindo juntos, pois apresentam uma maturidade compatível e acredito que crescerão juntos e sendo melhores amigos. A criança tem um toque mais pesado, na maioria das vezes um cão mais delicado acaba sendo machucado, e o Scottish por ser robusto, acho que tem o PORTE perfeito para crianças, é um cão resistente. O Scottish terrier é um dos cães mais parceiros que já conheci, basta você entendê-lo, respeitá-lo e sempre gastar a sua energia.
O Pierre é um cão que algumas pessoas chegam a ter medo, principalmente se já viram ele brigando com outro cão, pois ele sabe ser BEM agressivo quando se estressa, mas isso acontece por ciúmes de outros animais, coisa de filho único. Mas eu corrijo sempre, não gosto e nem aceito cão brabo. Ele com crianças SEMPRE se deu super bem e nunca rejeitou nenhuma. Brinca, corre, respeita, cheira e lambe.

Pra ser sincera, só controlo ele com crianças que não tem um bom equilíbrio caminhando (até uns 2 anos), pois por ser pesado (acho que ele está com quase 14kilos) e curioso, ele costuma "escalar" na criança cheirando ela e assim, pode acabar derrubando, mas é o maior risco que eu vejo, no caso do Pierre. Ah, prefiro não deixar a criança com brinquedos pequenos para brincar com ele também, porque o Pierre não entrega na mão da gente (só troca por outro brinquedo), ele gosta de fazer cabo de guerra com qualquer coisa e para segurar, pode escapar um dente na nosso dedo ou na mão, acontece direto comigo, ele se empolga e vem com tudo pra brincar e machuca. Definitivamente, não é um cão delicado.

Abaixo algumas fotos de um passeio com o Gaby, filho da minha amiga Sandra. Pierre ficou no colo, passeou na coleira super educado e até pousou pra foto. Será que ele estava curtindo? Acho que está na expressão dele, né?
Gabriel e Pierre
Gabriel, Sandra e Pierre

Gabriel e Pierre passeando
Tudo é questão de adaptação, se seu cão e seu filho estão começando a se estranhar, chame imediatamente um adestrador que ele irá instruir em como proceder para socializar o cão com seu filho e vice-versa.

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